A editora Scipione publica o livro O monge e o passarinho (Angela-Lago e Manoel Bernardes, 48 páginas, R$ 50,90). A autora e ilustradora Angela-Lago se inspira em trecho de texto do religioso do século XVIII para recriar as iluminuras, ilustrações ornamentais que acompanhavam a borda dos textos medievais.
O texto do padre Manoel Bernardes (1644-1710) traz a história de um monge que ora com seus colegas e fica encantado com o sentido do texto. A oração diz que “mil anos à vista de Deus são como o dia de ontem, que já passou”. Quando termina os serviços religiosos, o monge vê um passarinho que canta no coro da igreja. Ao sair do mosteiro, seguindo o canto suave, o monge se perde no bosque. Ao retornar, tem uma surpresa relacionada à passagem do tempo e que talvez lhe ensine algo sobre o sentido da oração que o encantou.
Além projeto gráfico sofisticado e da capa dura revestida com tecido, O monge e o passarinho ainda tem prefácio de Ângela Vaz Leão, professora emérita da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e professora titular da PUC-Minas, especilista em linguística e literatura medieval.
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