CRÔNICA DE UMA MORTE ANUNCIADA
Crónica de una muerte anunciada
Gabriel García Márquez
Tradução de Remy Gorga Filho
176 páginas
Record, 2000
Depois de uma pausa de seis anos, o escritor Gabriel García Márquez publica em 1981 o livro Crônica de uma morte anunciada. A novela, narrada em primeira pessoa, reconstitui as horas que antecederam o assassinato de Santiago Nasar pelos irmãos Vicário. Através de sonhos, lembranças e opiniões dos habitantes de uma pequena cidade colombiana, o narrador recria o crime ocorrido.
Com um estilo sóbrio, sem qualquer enfeite desnecessário, García Márquez prende a atenção do leitor e mantém o clima de tensão e suspense, mesmo revelando nas primeiras páginas a identidade da vítima e dos assassinos.
Ângela Vicário, irmã dos criminosos, é devolvida à casa dos pais pelo marido, o excêntrico Bayardo San Román, na noite de núpcias. A moça fora desvirginada antes do casamento por outro homem. Pressionada por um dos irmãos, ela diz que Santiago foi o responsável por sua desonra. A honra perdida só pode ser reparada por meio de sangue.
Os irmãos Pedro e Pablo não querem matar Santiago e contam para todos que encontram a intenção de matar o rapaz. Eles têm a espernça de serem impedidos por alguém. A cidade inteira, com exceção da vítima, fica sabendo do objetivo dos gêmeos Vicário, mas nada de efetivo faz para detê-los. Os habitantes da cidade tornam-se cúmplices passivos. O absurdo marca a sua presença na novela
Durante o decorrer da história, o caráter de inevitável da morte do jovem Nasar é reforçado por sonhos e premonições. Em dado um momento, porém breve, o leitor acredita que a sorte de Santiago pode ser mudada.
As versões apresentadas pelas personagens são divergentes e conflitantes. Talvez um inocente tenha sido morto para poupar a vida do verdadeiro amante de Ângela.
As dúvidas e contradições que cercam a narrativa do livro Crônica de uma morte anunciada mostram como a vida dos homens pode ser absurda e terrível.
larissa inácio furini
03 de setembro de 2009 - 16:50
o livro é realmente maravilhoso
gabriela
21 de abril de 2010 - 22:38
o livro é orrivel
Patricia
29 de abril de 2010 - 15:54
Nao li o livro,apenas minha professora me explico e peguei o resumo pela internete parece se interesante,mais que vocabulario ocmplicado em !!!
um otimo vim de semanda
Ricardo Novais
22 de julho de 2010 - 23:52
Olá!
Primeiro, ótima resenha. No mais, o livro é extraordinário, de um enredo lúcido e ao mesmo tempo vertiginoso – sinto discordar da leitora Grabriela, pois o livro não é [sic] ‘orrível’.
Aproveito também para cumprimentar este espaço, é maravilhoso canal literário; parabéns, caríssimos editores.
Um abraço,
@RicardoANovais
Matheus
18 de agosto de 2010 - 15:25
gabriela o livro é ótimo e você sim é uma ignorante, graças ao seu “orrível” sem o nosso amigo “H”.
Sara
18 de agosto de 2010 - 21:23
orrivel??? eh vc ki escreve isso sem H!!
aff ¬¬
tem certeza ki vc leu mesmo o livro?
Vitor Lupo
09 de junho de 2011 - 21:03
O livro é muito bem construído mas eu também não gostei dele e concordo com a Gabriela; se ela for ignorante, você Matheus é um mal-educado pois ela não tem a obrigação de escrever corretamente (ela só está comentando o livro, e não dando aulas sobre ele), além de ter todo o direito de não gostar da leitura
wagner Arantes
14 de junho de 2011 - 17:05
O livro e fascinante, gostaria dá parabens a resenha.
Aline Braga
16 de agosto de 2012 - 20:14
Olá!
A obra de Gabriel García Márquez subverte a lógica das narrativas tradicionais, à medida que anuncia o desfecho da história já nas primeiras linhas da trama.Mas o que realmente fascina nesse livro é essa inigualável capacidade de García Márquez de prender o leitor, mesmo diante de tal revelação.
Também, convém destacar a crítica contida nessa obra, a qual denota, além de uma mentalidade primitiva, a incapacidade de muitas comunidades em intervir em questões latentes.