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Crônicas de Nárnia: o leão, a feiticeira e o guarda-roupa, As

No primeiro filme da série As crônicas de Nárnia, quatro crianças se unem ao leão falante Aslam para libertar as terras narnianas do domínio da maléfica Feiticeira Branca

– 15/12/2009

AS CRÔNICAS DE NÁRNIA: O LEÃO, A FEITICEIRA E O GUARDA-ROUPA
The chronicles of Narnia: the lion, the witch and the wardrobe
Direção: Andrew Adamson
Roteiro: Ann Peacock, Andrew Adamson, Christopher Markus e Stephen McFeely, baseado no livro de C. S. Lewis
Elenco: Georgie Henley, William Moseley, Skandar Keynes, Anna Popplewell, Tilda Swinton, Rupert Everett, Liam Neeson, Sophie Winkleman, Ray Winstone, Dawn French, James McAvoy, Shane Rangi, Patrick Kake, Elizabeth Hawthorne
Duração: 125 minutos
EUA, 2005

 

Com o sucesso das adaptações cinematográficas das séries O senhor dos anéis e Harry Potter, outras empresas de Hollywood resolveram investir na transposição de livros de fantasia para as telas do cinema. A Walden Media e o Walt Disney Studio resolveram apostar as suas fichas na série As crônicas de Nárnia, de C. S. Lewis, amigo de J. R. R. Tolkien. O primeiro volume da série, O leão, a feiticeira e o guarda-roupa, ganhava as telas do cinema no ano de 2005. A direção da adaptação ficou a cargo de Andrew Adamson, que também dirigiu Shrek.

Para escapar dos ataques aéreos dos aviões alemães, os irmãos Pevensie (Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia) encontram abrigo na casa do velho professor Kirke. Lá as crianças encontram um guarda-roupa que as leva para Nárnia, uma terra congelada e dominada pela maléfica Feiticeira Branca. De acordo com uma antiga profecia, os irmãos iriam libertar e governar as terras narnianas. Para acabar com o reinado de terror da Feiticeira Branca, os Pevensie se unem ao exército do leão Aslam, uma espécie de divindade local.

O filme é fiel à obra original, foram modificadas e acrescentadas poucas cenas. O intuito é dar maior dramaticidade e emoção à adaptação. A raposa, que aparece apenas em uma cena no livro, ganha um papel maior no filme: ela atua como espiã. A perseguição, num rio congelado, dos irmãos Pevensie e do casal de castores por Maugrim e seus capangas é bastante tensa.

O que dizer das cenas de combate entres os exércitos de Aslam e da Feiticeira Branca? Empolgantes. Adultos e crianças não vão desgrudar os olhos da tela. Animais e seres fantásticos lutando contra monstros e criaturas malignas. E nenhuma gota de sangue é derramada, afinal de contas, os pequenos são o público alvo da Disney. No livro, Lewis não dá muito detalhes sobre o confronto entre os dois exércitos. O escritor tinha a intenção de deixar espaço para a imaginação dos leitores.

A resenha não estaria completa sem qualquer menção ao figurino e aos efeitos especiais. Eles roubam a cena no filme. Dá vontade de acreditar que os animais podem falar. Além disso, os efeitos especiais são os principais responsáveis pela qualidade das cenas de batalha mencionadas.

C. S. Lewis era contra qualquer adaptação de seus livros, pois acreditava que o cinema era incapaz de reproduzir a fantasia existente em Nárnia de maneira adequada. Na época em que o autor viveu não havia computação gráfica. A primeira adaptação de O leão, a feiticeira e o guarda-roupa foi feita para a televisão, em 1967, quatro anos após a morte de Lewis. Ela era composta por dez episódios de 30 minutos,  com direção de Helen Standage e roteiro de Trevor Preston. Infelizmente os episódios estão indisponíveis para aquisição.

Comentários (2)
  1. eduarda

    30 de novembro de 2011 - 17:58

    eu queria ver o resumo do livro n do trabalho todo ;@ ms ta dificil

  2. Daise

    01 de outubro de 2012 - 23:55

    ótimo foi o único site que me explicou do jeito que eu queria obrigadooooooooooooooo

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