Segundo o historiador estadunidense Vincent Bridges, o escritor e dramaturgo inglês William Shakespeare atuou como espião em diversas ocasiões na cidade de Praga, atual capital tcheca. Bridges afirma que sua tese tem suporte documentário e temático na própria obra de Shakespeare. O historiador também reconhece que a presença do bardo inglês na Boêmia não está documentada, não há menção alguma nas crônicas ou registros civis.
A hipótese de Vincent Bridges tem como a base a ideia da entrada de Shakespeare no serviço de espionagem da rainha Elizabeth Tudor, às ordens de Sir Francis Walshingham, que teria recrutado agentes entre um grupo teatral por achar que eles eram adequados às missões de espionagem e propaganda. Além disso, o historiador afirma que o escritor foi o espião Francis Garlan, que viveu no condado de Trebon, ao sul de Boêmia.
Sobre as obras shakespearianas que serve de apoio à sua tese, Bridges cita Conto de inverno, em que aparece o nome de Polixena, dama bastante influente na corte de Praga. O acadêmico também vê sinais da cidade tcheca em O mercador de Veneza, Sonho de uma noite de verão e alguns sonetos de Romeu e Julieta. Além disso, a influente Polixena de Lobkowicz teria inspirado a Dama Escura, figura recorrente na obra de Shakespeare.
As informações são da Folha.com.
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