Até recentemente, as editoras não se preocupavam com a pirataria. Era muito trabalhoso digitalizar as páginas de um livro e a leitura no computador não era muito agradável. O aumento do número de edições digitais publicadas pelas editoras e o surgimento de aparelhos como o Kindler e o Reader propiciaram a proliferação de edições piratas em sites como o Scribd e o Wattpad (que armazenam documentos como teses e romances independentes) e em serviços de compartilhamento de arquivo como o RapidShare e o MediaFire. Os livros no formato digital são potencialmente mais fáceis de serem copiados. Os leitores de e-book tornam a leitura de obras digitais mais fáceis.
A John Wiley & Sons, editora de livros didáticos emprega três funcionários em tempo integral que pesquisam a rede para encontrar cópias não autorizadas. “Você nocauteia um e outros cinco aparecem”, comenta Russel Davis, autor e presidente de uma associação que ajuda escritores a perseguirem piratas digitais.
Sites como o Scribd e o Wattpad têm sido alvo de queixas das editoras. Tais sites afirmam que removem o conteúdo ilegal assim que são notificados. Além disso, eles instalaram filtros para identificar obras protegidas por direitos autorais. “Nós estamos trabalhando arduamente para manter fora do site o conteúdo não autorizado”, disse Trip Adler, diretor-executivo do Scribd.
Fonte: Folha de S. Paulo.
Deixe um comentário