Com a proposta de oferecer livros mais baratos e bem editados, o editor britânico Allen Lane criou em 1935 a editora Penguin. Com o passar dos anos, a empresa de Lane conquistou os mercados dos países de língua inglesa, como Estados Unidos, Canadá e Austrália. Após fechar parcerias com editoras da China e da Coreia do Sul, a filial estadunidense da Penguin fecha acordo com a brasileira Companhia das Letras neste mês.
A editora brasileira irá publicar títulos do selo Classics, criado em 1946, que aqui será renomeado para Penguin Companhia Clássicos. Os livros lançados no Brasil irão custar entre R$ 15 a R$ 35, com tiragens que podem chegar a 18 mil exemplares. Por obrigações contratuais, a Companhia das Letras também irá lançar as obras no formato digital, com preços de 30% a 40% mais baratos do que os da versão em papel. Chegam às livrarias no próximo dia 26 os quatro primeiros títulos da parceria: O príncipe, de Maquiavel, Pelos olhos de Maisie, de Henry James, Joaquim Nabuco Essencial e O Brasil holandês, ambos organizados pelo historiador Evaldo Cabral de Mello.
O selo Penguin Companhia Clássicos ficará aos cuidados de Matinas Suzuki Jr. e André Conti.
O CEO da Penguin, John Makinson, irá participar da Flip. Ele irá dividir mesa com o historiador Robert Darnton. Os dois irão falar sobre o futuro dos livros.
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