O escritor Millôr Fernandes morreu na noite de terça-feira (27/03), aos 88 anos, em sua casa no Rio de Janeiro. A causa da morte foi falência múltipla de órgãos. O velório, aberto ao público, irá ocorrer a partir das 10h de quinta-feira (29/03), no Cemitério Memorial do Carmo, no Caju, na Zona Portuária do Rio. O corpo será cremado às 15h, em cerimônia restrita à família, no Crematório da Santa Casa.
Millôr, cujo nome verdadeiro é Milton Fernandes, nasceu no Rio de Janeiro em 23 de agosto de 1923, mas foi registrado oficialmente em 27 de maio de 1924. Perdeu os pais ainda criança. Aos 14 anos, Millôr iniciou sua carreira no jornalismo, na revista O Cruzeiro. Em 1964, ajudou a criar o jornal PifPaf, que teve apenas oito edições. Millôr foi um dos colaboradores do jornal O Pasquim, que se opunha à ditadura militar.
A estreia na literatura foi em 1946 com o livro Eva sem costela – Um livro em defesa do homem. Publicou mais de 50 livros. Além de escritor e jornalista, Millôr também foi dramaturgo, roteirista, desenhista e tradutor. Verteu para o português obras clássicas de Shakespeare, Molière, Sófocles, Bernard Shaw, Tchékhov e Tennessee Williams.
Para conhecer mais sobre o trabalho do polivante Millôr Fernandes, visite o site do escritor (www2.uol.com.br/millor).
Deixe um comentário