
Foto: Hodder & Stoughton
A escritora britânica Mary Stewart morreu no dia 9 de maio, em sua casa na Escócia. A autora estava com 97 anos. O anúncio do falecimento foi feito pela editora britânica Hodder & Stoughton no dia 15 deste mês.
Mary Stewart nasceu em 17 de setembro de 1916, na cidade de Sunderland, Inglaterra. A mais velha dos três filhos de um clérigo anglicano, a autora começou a escrever desde pequena. O primeiro poema foi escrito antes de ela completar 4 anos de idade. Graças à sugestão do marido Frederick Stewart, a escritora trocou a poesia pelo romance. Foi com esse gênero que Mary Stewart se tornou conhecida. O primeiro romance, Madam, will you talk? (Madame, você vai falar?, em tradução livre), foi publicado em 1955.
Depois do primeiro livro, a autora escreveu uma série de romance que combinavam elementos das histórias românticas com as de mistério e suspense. Mary criou o arquétipo da heroína determinada, inteligente e dona de si que se envolve em aventuras perigosas. Após superar os obstáculos, essa heroína ressurge intacta e romanticamente feliz.
Na década de 1970, Mary Stuart publicou a trilogia de Merlin (A caverna de cristal, As colinas ocas e O último encantamento), na qual reconta a história do Rei Artur sob o ponto de vista do mago Merlin. Os três romances foram os únicos trabalhos da autora publicados no Brasil, pela Best Seller. Ainda inspirada pelos mitos arturianos, Mary escreveu mais dois livros: The wicked day (O dia maldito, em tradução livre; 1983), cuja história é focada em Mordred, filho ilegítimo do Rei Artur; e The prince and the pilgrim (O príncipe e o peregrino, em tradução livre; 1995), em que a feiteiceira Morgana le Fey tem papel importante.
Muitas leitoras de Mary Stewart encaram a trilogia de Merlin como uma pequena excentricidade da autora, visto que a maioria de seus livros elevaram o nível do gênero romântico. O último da autora, Rose cottage (Cabana rosa, em tradução livre), foi publicado em 1997. A história se passa em uma pequena aldeia inglesa logo após o fim da Segunda Guerra Mundial.
(Fonte: The New York Times.)
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