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Ministério Público investiga casos de plágio

A pedido do Ministério Público, a polícia está investigando os casos de plágio em que está envolvida a editora Martin Claret

– 28/06/2009

O Ministério Público Estadual pediu à polícia para instaurar um inquérito contra a editora Martin Claret por violação de direitos autorais de tradução. A investigação está sendo feita pelo 23º Distrito Policial, cujo titular é o delegado Luiz Antonio Ribeiro Longo. Os crimes que estão sendo investigados infringem os artigos 184 e 186 do Código Penal. A pena é a detenção de três meses até reclusão de quatro anos, e multa.

As traduções de Monteiro Lobato para O lobo do mar, de Jack London, e O livro de jângal, de Rudyard Kipling, estão entre as que foram plagiadas pela Martin Claret. O plágio se caracteriza pela cópia pura e simples ou com trocas de palavras ou frases. Os tradutores mortos são as maiores vítimas dessa prática ilegal, pois não há acompanhamento ou vigilância oficial.

A Martin Claret está pagando indenizações e reeditando os seus livros com as devidas correções. Segundo a advogada Maria Luiza de Freitas Valle Egea, a editora já reeditou mais de 80 obras e fez acordos com as editoras Ediouro, 34, Hedra e com os tradutores Boris Schnaiderman e João Angelo Oliva. Isso não impede que as livrarias continuem vendendo títulos com traduções plagiadas.
Outra editora que está pagando indenizações por plágio é a Nova Cultural, que suspendeu a venda de 22 livros. A tradutora Denise Bottmann tem um blog (naogostodeplagio.blogspot.com) em que aponta de forma detalhada os casos de plágios cometidos pelas editoras.


Fonte: Folha de S. Paulo.

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