Ocorre no dia 18 de novembro (domingo), às 19h, o lançamento dos livros Colírio (100 páginas, Patuá, R$ 25,00), de Israel Antonini, e Pensamentos crônicos (85 páginas, Patuá, R$ 25,00), de Jean Pierre Chauvin. O local do evento é o bar Rose Velt (Praça Roosevelt, 124 – São Paulo, SP). A entrada é gratuita.
Release da editora – Colírio
“Sem a pretensão de ser político em sentido estrito (mas em amplo sentido, como pensamos ter de ser a expressão artística), Colírio nos sugere a reflexão sobre questões pertinentes e ao mesmo tempo despercebidas de nosso cotidiano por meio um lirismo observador, atento à percepção do mínimo, perdida em nossos tempos agitados de princípios regentes no mercado de capital e de valores estéticos padronizados.
Desse modo, temos um olhar lateral, desconfiado de um transeunte; o olhar desviado quando se observa uma mácula social e a diferença estabelecida por uma visão pré-conceituada sobre algo/alguém – males de nossa cultura ainda permeada pelo individualismo.
E não só a visão do mundo exterior vincula-se aos poemas, como também a do mundo interior, fruto da primeira e que se estabelece na dicção subjetiva de alguns textos. Assim, tem-se o olhar do indivíduo enquanto ser social, bem como aquele do ser-poeta frente à sua arte e à situação desta, manifestada na parte metalinguística do livro.
Nesse percurso, a construção dos poemas é permeada pelo sentido da visão, o qual enseja a criação das imagens e metáforas com as quais nos sugere uma pedagogia do olhar.
Vale frisar que a pretensão não é ser politicista, não é trazer soluções, tampouco integrar a chamada “literatura de palanque”, pois esta não parece ser real intenção deste Colírio: Instigar, liricamente, o questionamento crítico, a análise reflexiva: colocar ideias em crise. E quem sabe com isso provocar a revisão de nossas visões de mundo socialmente viciadas.”
Texto da UBE (União Brasileira de Escritores) – Pensamentos crônicos
O livro foi escrito aos poucos, entre 2008 e 2011. É uma tentativa de combinar a forma da crônica com o tom confessional do diário, o que faz do trabalho uma espécie de livro de notas quase absolutamente pessoais.
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