O hangul, alfabeto coreano, é a única escrita no meundo com data de criação e autoria conhecidas. Inventado pelo rei Sejong, o Grande, e promulgado em 1446, o texto original encontrado em 1940 foi tombado pela Unesco como patrimônio documental mundial. Considerada pelos linguistas a mais científica e lógica, original e prática das escritas. Há um movimento crescente para se adotar o alfabeto coreano como código universal, especialmente para as mais de 3 mil línguas sem alfabetos catalogadas.
A 3ª edição da exposição é focada na literatura coreana, com exposição de livros e textos traduzidos, inclusive para o português. A abertura do evento, que acontece na Casa das Rosas (Av. Paulista, 37 – São Paulo, SP) – no perído de 8 a 11 de outubro de 2009, das 10h às 22h –, contará com a presença de um crítico literário e dois escritores coreanos em um sarau literário com leitura bilíngue de poemas, seguido de debate. Participarão Prof. Boris Schnaiderman (escritor, ensaísta, tradutor e professor emérito do Departamento de Letras Orientais, FFLCH/USP), prof. Gentil de Faria (Unesp/São José do Rio Preto), Manuel Costa Pinto (Folha de São Paulo) e Maria Luiza Feitosa (PUC/SP). Também haverá o lançamento do livro Contos contemporâneos coreanos (Editora Landy), e o anúncio do Concurso de Resenhas sobre o livro pelo Instituto Coreano de Tradução Literária.
Nos dia 10 e 11 (sábado e domingo), das 14 às 17h, haverá um sessão em que caligrafistas coreanos escreverão os nomes dos visitantes em coreano. Nos mesmos dias, das 10h30 às 12h e das 19h às 21h30, acontecerá uma aula de proto-alfabetização em hangul, oferecida pelo Grupo de Estudos Coreanos da USP.
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