A editora Estação Liberdade lançou no final de maio o romance Um conto de duas cidades (tradução de Débora Landsberg, 480 páginas, R$ 62,00), de Charles Dickens. O livro foi teve como inspiração a obra História da Revolução Francesa (1837), do ensaísta e historiador escocês Thomas Carlyle. Longe de abandonar o realismo e a forte tensão sentimental que caracterizam suas obras, Dickens faz uma emocionante pintura da Revolução Francesa. Apesar do olhar estrangeiro e não raro antagônico de um inglês, o autor vai fundo em questões fundamentais e compõem um quadro impressionante do que foi aquele período da história da França para os homens da época. Dickens evita o posicionamento político, centrando a narrativa nas observações de cunho social e no impacto individual que aquele processo impingiu a pessoas de todas as camadas. O aristocrata, o burguês, o camponês, o malandro, o vagabundo.
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