Entre os dias 7 e 9 de setembro ocorre a sexta edição do Encontros de Interrogação no Itaú Cultural (Av. Paulista 149 – São Paulo, SP). O evento irá discutir quais as intranquilidades da literatura contemporânea, como o processo de criação é visto, o papel da crítica e a inserção no mercado, entre outras questões. A ideia é debater sobre as angústias de ficcionistas, poetas e críticos literários. Serão 11 mesas de debates com mais de 50 escritores. A escritora Lygia Fagundes Telles é a homenageada do evento.
A entrada para o Encontros de Interrogação é gratuita. Os ingressos serão distribuídos com meia hora de antecedência. Todas as mesas apresentadas na Sala Itaú Cultural terão transmissão pelo site do Itaú Cultural ou pela webtv Televisión América Latina (TAL).
Confira abaixo a programação.
Dia 7 (quarta-feira)
- 17h – O que faz um autor diante do próprio silêncio?
Com Adriana Lunardi, Daniel Galera, João Anzanello Carrascoza e Marçal Aquino. Mediação: Marcelo Moutinho.
O que representam, para um escritor, os momentos em que ele não escreve – em viagens, em contato com outros autores e leitores, participando de palestras ou mesmo imerso em leitura? A pausa na produção angustia ou auxilia o processo criativo?
Sala vermelha – 70 lugares. - 18h30 – Escrever é apenas narrar?
Com João Silvério Trevisan, Joca Reiners Terron, Nelson de Oliveira, Paulo Scott e Rubens Figueiredo. Mediação: Paulo Werneck.
A representação do real ainda tem espaço na contemporaneidade ou contar uma história já não é mais contemporâneo? Qual é o espaço da narrativa num momento em que, ao que parece, a forma precisa ser constantemente reinventada?
Sala Itaú Cultural – 247 lugares. - 20h – A literatura de Lygia Fagundes Telles – Uma homenagem
Com Lygia Fagundes Telles, Fabricio Carpinejar, Marcelino Freire e Maria José Silveira. Mediação: Flávio Carneiro.
O que é literatura? Hoje, mais do que nunca, a pergunta faz-se necessária, pois escritos de diversas naturezas ganham status de trabalho literário, mas não se sabe muito bem o que é joio e o que é trigo. A literatura com L maiúsculo sofre alguma ameaça quando os critérios de julgamento parecem cada vez mais instáveis?
Sala Itaú Cultural – 247 lugares.
Dia 8 (quinta-feira)
- 15h – Como as intranquilidades do mercado editorial interferem no processo de criação?
Com Carola Saavedra, Frederico Barbosa, Luiz Ruffato e Ronaldo Correia de Brito. Mediação: Flávio Moura.
Como acontece o approach com um editor? Blogs e afins se firmam como espaços nos quais autores postam obras à revelia de um julgamento prévio. Postar ou publicar? Por onde caminham os autores em busca da consolidação profissional?
Sala vermelha – 70 lugares. - 16h30 – As intranquilidades diante da primeira página: como atravessá-la sem desistir?
Com Fernando Bonassi, João Paulo Cuenca, Luiz Vilela e Paloma Vidal. Mediação: Claudiney Ferreira.
Aquelas questões, tão antigas quanto atuais e eternas: como se dá o primeiro risco na página em branco – inspiração, leitura, pesquisa? Como e onde buscar as primeiras palavras, os temas e as reflexões? E quando a insegurança bate forte e o que se escreveu vira rascunho descartado? O que se foi merece ser revisitado?
Sala Itaú Cultural – 247 lugares. - 18h – Qual é o espaço da crítica de ficção e de poesia hoje?
Com André Vallias, Claudio Daniel, Claufe Rodrigues e João Cezar de Castro Rocha. Mediação: Marcos Strecker.
Qual é o papel, e como se dá a formação, do crítico literário brasileiro? Pode-se associar a suposta crise da literatura a uma crise da reflexão crítica? Quais são os espaços abertos à reflexão existentes hoje no Brasil?
Sala vermelha – 70 lugares. - 20h – Como nasce uma obra quanto ao gênero?
Com Ivana Arruda Leite, Maria Esther Maciel, Michel Laub e Regina Dalcastagnè. Mediação: Luís Antônio Giron.
Quando uma obra é um romance? Quando algumas frases viram um poema? Prosa, poesia: esses termos ainda têm o mesmo sentido de antes? Como se dá o enquadramento de determinado texto dentro das tradicionais classificações literárias? As novas plataformas criam outros gêneros?
Sala Itaú Cultural – 247 lugares.
Dia 9 (sexta-feira)
- 15h – Vamos subverter a geografia literária?
Com Cíntia Moscovich, Claudia Roquette-Pinto, Ferréz e João Filho. Mediação: Mário Hélio Gomes.
Como os autores marginais se centralizam e vice-versa? Como chegar a públicos diversos? Ou ainda: o que significam, hoje, esses termos? O que é margem e o que é centro?
Sala vermelha – 70 lugares. - 16h30 – Quais são os limites entre a biografia e a ficção?
Com Bartolomeu Campos de Queirós, Micheliny Verunschk, Miguel Sanchez Neto e Tatiana Salem Levy. Mediação: Claudia Nina.
Quando o que se deseja é a confissão, como fazer isso o mais literariamente possível? Quais são os limites entre o que é ficcional e o que é biográfico? O que é autoficção?
Sala Itaú Cultural – 247 lugares. - 18h – A literatura infantil e seus passos de gigante: a quantas anda o gênero no Brasil?
Com Eva Furnari, Leo Cunha, Marcia Camargos e Marisa Lajolo. Mediação: Suzana Vargas.
Como a literatura infantil no Brasil se renova a partir de sua tradição? Existe uma tendência internacional seguida por autores nacionais? Há critérios claros que separam a ficção adulta da ficção infantil?
Sala vermelha – 70 lugares. - 20h – Mesa de Encerramento
Com Beatriz Resende, Cristovão Tezza, Florencia Garramuño e Lourival Holanda. Mediação: Manuel da Costa Pinto.
Nesta última mesa, serão debatidas as declarações e ideias lançadas pelos escritores, críticos, pesquisadores e jornalistas que participaram desta edição do Encontros de Interrogação.
Sala Itaú Cultural – 247 lugares.
Para ler as biografias dos participantes e assistir a entrevistas em vídeo com alguns deles, visite a página do Encontro de Interrogação.
adelar a de souza
08 de setembro de 2011 - 22:06
parabens a todos os 50 que foram apresentados ai,e eu tambem espero de um dia se Deus quizer estar incruido nestes 50 para apresentar o meu livro de biografia o escolhido para o povo paulista uma abraço.