Na semana passada, o grupo editorial Ediouro e a distribuidora Superpedido enviaram a mais de 400 livrarias do Brasil um e-mail com uma novo esquema para os livros que não fossem vendidos: a capa, a quarta capa e a ficha catalográfica deveriam ser devolvidas; e o miolo do livro, ser destruído. Entretanto, devido a protestos de livreiros, um novo e-mail cancelando a ordem de destruição de livros foi enviado na terça-feira passada. O diretor do grupo Ediouro, Carlos Carrenho, diz que está sendo estudada a possibilidade de doar alguns dos livros devolvidos, além de oferecer um desconto de 80% aos livreiros que comprarem todos as obras em consignação.
Para quem não sabe, consignação é uma estratégia adotada pelas livrarias para evitar gastos com estoques de livros encalhados. O livreiro devolve à editora os livros que não conseguiu vender.
Vale lembrar também que essa política de destruição de livros encalhados é adotada em outros países, principalmente quando se trata de guias e almanaques, obras que ficam desatualizadas com o passar do tempo. As informações são do jornal O Globo.
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