Após um hiato de 12 anos sem publicar uma narrativa longa inédita, o escritor Charles Kiefer lança o romance Dia de matar porco (112 páginas, Dublinense, R$ 34,90). O livro é uma reflexão sobre o fazer literário, o mercado editorial e a relação autor e leitor.
Em tom autobiográfico e narrado em primeira pessoa, o livro conta a história de de Ariosto Ducchese, um advogado bem-sucedido que escapa da morte por hemorragia. No quarto do hospital, ele vê a mãe falecida. Com a visão ressurgem as lembranças e as assombrações da vida no campo deixada para trás há décadas, as relações familiares e os rituais – incluindo o ato de matar porco, uma espécie de credencial dos meninos para as atividades da vida adulta.
Ariosto refaz o caminho de volta a Pau D’Arco, sua cidade natal, relembrando os empregos, as moradias e as experiências antes de se mudar para a cidade grande (Porto Alegre). O personagem reconta a história de sua vida e examina questões literárias, filosóficas e culturais. A história de um homem forjado em um ambiente de brutalidade, mas de muita união.
Durante a 60ª Feira do Livro de Porto Alegre (Praça da Alfândega – Porto Alegre, RS), o escritor Charles Kiefer participa de duas atividades relacionadas ao livro Dia de matar porco. No dia 2 de novembro (domingo), às 17h15, na Tenda Pasárgada, o escritor participa de uma leitura do livro. A sessão de autógrafos acontece no dia 5 (quarta-feira), às 19h, na Praça dos Autógrafos.
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