Caio Riter ambienta seu mais novo livro, Duas vezes na floresta escura (164 páginas, Gaivota, R$ 34,00), no interior do Rio Grande do Sul. Susana é uma adolescente cheia de dúvidas sobre o futuro. A mãe está morando no exterior para terminar o doutorado, e o pai recebeu uma nova proposta de emprego em uma uma pequena e aparentemente monótona cidade do interior. Na nova cidade, Susana terá que se adaptar à nova rotina, à nova escola e aos novos amigos. A garota estava ciente de que o processo de adaptação seria lento e sofrido. Entretanto, aos poucos, Susana vai mudando a sua forma de pensar quando conhece Bethânia, Caetano, Nicole e César, que adora espionar os outros. A protagonista começa a aceitar que a vida pode ser pacata e quieta como a floresta no fim da rua.
O que parecia caminhar para um desfecho tranquilo é interrompido por uma tragédia que se abate sobre a cidade, muito próximo de Susana e seus novos amigos. A solução de um crime brutal depende deles.
A trama de Caio Riter vai além da solução de um mistério, a história aborda a relação entre pais e filhos, amigos e paixões. A narrativa é feita por dois narradores. Primeiro, Susana; depois do prólogo II, quando o suspense toma conta da história, um novo narrador ganha voz. Para tornar ainda mais interessante a experiência de leitura, o projeto gráfico leva o leitor para a cena do crime: a floresta escura e sombria do fim da rua.
Trecho
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