Aquela Editora lança seus primeiros títulos

Ignorando “as regras e amarras do mercado”, a independente Aquela Editora tem como objetivo publicar “a novíssima literatura brasileira, feita por autores ainda desconhecidos do grande público”. A ideia é fazer “livros bem feitos e baratos vendidos a preços baixos”. Os autores não pagam pela publicação.

Entre o fim de novembro e o início de dezembro, a Aquela Editora realiza três eventos para lançar os seus dois primeiros títulos: os livros de poesia Vaca contemplativa em terreno baldio (32 páginas, R$ 5,00), de Anelise Freitas, e No silêncio de um show de rock (24 páginas, R$ 5,00), de Larissa Andrioli. O primeiro evento acontece no dia 30 de novembro (quarta-feira), a partir das 20h, no CEP 20.000 (Espaço Sérgio Porto, Rua Humaitá, 163 – Rio de Janeiro, RJ), tradicional sarau de poesias carioca comandado pelo poeta Chacal. Em seguida, no dia 9 de dezembro (sexta-feira), às 21h, o Bar Chiquita Barcana (Rua José de Sales, 25 – Lima Duarte, MG) recebe as escritoras Anelise Freitas e Larissa Andrioli. O último evento acontece do dia 13 de dezembro (terça-feira), às 19h, no Brauhaus (Rua Tavares Bastos, 49, São Mateus – Juiz de Fora, MG).

Confira as sinopses enviadas pela Aquela Editora.

VACA CONTEMPLATIVA EM TERRENO BALDIO: “Mais do que a subjetividade, talvez seja a intimidade o eixo principal da poesia de Anelise Freitas. Em sua etimologia, “íntimo” significa o que “atua no interior” e é justamente essa a natureza das principais imagens de Vaca contemplativa em terreno baldio. A irreverência do título denuncia o humor que perpassa muitos dos textos, mas deixa evidente também a perspectiva da observação que marca a obra, apoiada na vivência do amor, do sexo, da poesia e da contemplação da vida em todas as suas complexidades.”

NO SILÊNCIO DE UM SHOW DE ROCK: “Tendo como norte temas e imagens de canções dos Beatles, Larissa Andrioli se lança em uma experiência poética que, mais que uma releitura, é também uma descoberta. Ao mesmo tempo em que revelam (ou inventam) outros sentidos nas letras das músicas, os poemas de No silêncio de um show de rock também se desdobram sobre uma visão de mundo muito particular, que brinca com a simplicidade lírica, sem deixar a elaboração da palavra em segundo plano.”