Lançamentos

J’accuse…!

J’ACCUSE…!
A verdade em marcha
Émile Zola
Tradução de Paulo Neves
Prefácio de Henri Guillemin
176 páginas
L&PM
R$ 14,00


Em 22 de dezembro de 1894, o capitão judeu Alfred Dreyfus é condenado por traição à degradação militar e à deportação perpétua num reduto fortificado. Uma carta contendo informações relativas à defesa nacional francesa endereçada ao militar alemão Von Schwartzkoppen é a prova utilizada em sua condenação, muito embora o documento não estivesse assinado e datado. Somente três anos depois, em 1897, é que a verdade vem à tona e se descobre que o autor da carta era, em realidade, o comandante da infantaria Esterhazy, e não Dreyfus. Este é o início de um dos maiores escândalos políticos da história da França, que por muitos anos dividiu seus habitantes e mobilizou a opinião pública para tentar corrigir a injustiça cometida pelo Estado. Entre os intelectuais que saíram em defesa de Dreyfus estava Émile Zola. Em seu livro, Zola reúne os artigos que publicou na imprensa francesa e nos quais revelou as entranhas de um dos maiores atentados à liberdade que o mundo conheceu. Diante de um exército que preferia condenar um inocente a reconhecer seu engano, e de nacionalistas que adotaram uma postura antissemita, o autor recorreu à força da palavra. A carta aberta ao presidente da república da França, publicada em 13 de janeiro de 1898 no jornal L’Aurore, sob o título de J’accuse, marca o início dessa série de textos de denúncia. Zola, que faleceu em 1902, não viu a absolvição de Dreyfus em 1906, mas sem dúvida foi um dos responsáveis por esse marco da história, da justiça e da imprensa, que mostrou a força dos intelectuais frente à opinião pública e ao Estado.

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