Acontecem dois eventos de lançamento do livro Em que coincidentemente se reincide (Leila de Souza Teixeira, 96 páginas, Dublinense, R$ 26,00): um em Brasília, e outro em São Paulo.
O evento em Brasília acontece no dia 27 de novembro (terça-feira), às 19h, no Balaio Café (CLN 201, Bloco B). Já em São Paulo, o lançamento ocorre no dia 7 de dezembro (sexta-feira), às 20h, no Espaço Revista Cult (Rua Inácio Pereira da Rocha, 400).
Release da editora
Da árvore que ilustra a capa de Em que coincidentemente se reincide, primeira obra individual de Leila de Souza Teixeira, parte uma encruzilhada que se multiplica e se espalha: uma ramificação de galhos desiguais que invariavelmente tocam uns nos outros. A capa é, portanto, uma metáfora precisa para o conteúdo do livro, onze contos escritos e organizados de forma que cada um tenha ligação com outro. O primeiro relaciona-se com o último, o segundo faz o mesmo com o penúltimo, o terceiro com o antepenúltimo, e por aí afora. Uma brincadeira de espelhamento, onde as histórias aparecem pareadas, uma refletida na outra. Personagens vêm e vão, passam de protagonistas a secundários, deixando seu discurso aberto para retomar, ao longo das páginas, suas vozes. Esta reincidência vem servir ao sincronismo, à coincidência. E vem servir, também, ao caráter indistinto entre vida e literatura.
Leila, que narra em primeira, segunda e terceira pessoa, traz a metaliteratura a seus contos poéticos. Traz ainda a fotografia, o teatro, a ilustração, integrando diversas formas de arte ao seu fazer literário. Seus temas e o ir e vir destas histórias fazem do livro um volume não linear. Dá ao leitor um papel ativo, permite a ele construir, com o autor, os pontos de contato dessa narrativa.
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